[ Postado em: 23/05/2008 ]
A referência mais antiga ao cinema brasileiro data de 1898. Afonso Segreto, a bordo do navio Brésil, tirou algumas "vistas" da Baía da Guanabara com uma câmera de filmar Lumière que acabara de adquirir em Paris. A Cinemateca Brasileira adotou este evento como marco e, dentro de seu espírito de preservar e divulgar o cinema nacional, promoveu, em 1988, uma série de atividades para celebrar os 90 anos do cinema brasileiro. Entre elas, a escolha dos 30 filmes brasileiros mais significativos, realizada através de consulta a críticos de jornais, revistas e emissoras de televisão, além de pesquisadores ligados à universidades e órgãos culturais. A finalidade era estabelecer uma videoteca básica para divulgação internacional.Diferentes fases e estilos encontram-se aqui representados – o filme mudo, o Cinema Novo, as produções da Vera Cruz, o cinema intimista e o "marginal" –, dando prova da vitalidade de um cinema que superou os obstáculos à sua própria existência, surgidos ao longo dos anos. Os filmes (por ordem alfabética):- O assalto ao trem pagador, de Roberto Farias- O bandido da luz vermelha, de Rogérío Sganzerla- Bang bang, de Andrea Tonacci- Brasa dormida, de Humberto Mauro- Bye bye Brasil, de Carlos Diegues- Cabra marcado para morrer, de Eduardo Coutinho- Os cafajestes, de Ruy GuerraO cangaceiro, de Lima Barreto- Deus e o diabo na terra do sol, de Glauber Rocha- O dragão da maldade contra o santo guerreiro, de Glauber Rocha- Eles não usam black-tie, de Leon Hirszman- Os fuzis, de Ruy Guerra- Ganga bruta, de Humberto Mauro- O grande momento, de Roberto Santos- A hora e a vez de Augusto Matraga, de Roberto Santos- Limite, de Mário Peixoto- Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade- A margem, de Ozualdo Candeias- Matou a família e foi ao cinema, de Júlio Bressane- Memórias do Cárcere, de Nelson Pereira dos Santos- Noite vazia, de Walter Hugo Khouri- O pagador de promessas, de Anselmo Duarte- Pixote - a lei do mais fraco, de Hector Babenco- Rio quarenta graus, de Nelson Pereira dos Santos- São Bernardo, de Leon Hirszman- São Paulo Sociedade Anônima, de Luiz Sergio Person- Terra em transe, de Glauber Rocha- Toda nudez será castigada, de Arnaldo Jabor- Tudo bem, de Arnaldo Jabor- Vidas secas, de Nelson Pereira dos Santos.
Fontes de Consulta:www.cinemabrasileiro.net
Por Iluza Carraro4a Fase de Jornalismo
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