Coluna:
O poder Legislativo de Concórdia conta com nove vereadores. Três deles são de oposição e os demais de situação. Na hora de tomar as decisões, isso não deveria ser considerado. A troca de farpas toma conta das sessões e fora delas também. Pior ainda que isso diz respeito à decisão de votar a favor ou contra um projeto de lei. Nesta semana, o vereador Rogério Pacheco, da oposição, apresentou emenda sobre a construção de uma terceira pista na rua Attilio Fontana. Sabe-se que esta é uma necessidade do local. Edio Wulff, do PP, que é situação na cidade, votou a favor da proposta e se justificou por contrariar seus “companheiros”.
Em Seara, município vizinho, as relações entre os edis não é diferente. Na verdade, a disputa entre situação e oposição é ainda mais evidente. A legislatura da cidade tem cinco vereadores de oposição e quatro de situação. Já se tornaram comuns as críticas à administração atual e seus representantes na Câmara. Uma boa iniciativa foi a realização de jantares para comemorar o aniversário de cada um, onde somente os vereadores, colaboradores e familiares participam. No início até deu certo. Mas parece que as diferenças políticas se acentuaram fora do plenário. Tenho informação de que nos últimos encontros, somente membros de partidos coligados participaram. É uma pena.
E estes são apenas os exemplos mais próximos a nós. São noticiados diariamente os problemas envolvendo os nossos governantes, independente do posto que ocupem. Na teoria, os vereadores eleitos pela população devem trabalhar pela e para a população. Mas, o que se vê na prática não é exatamente isso. Ao invés de reclamar e criticar, por que um não ajuda o outro a ir atrás das soluções? O que também falta é cobrança de quem elegeu estes representantes. Mas isso também não veremos tão cedo.
Por: Soraia Ellis Budke, 5ª fase jornalismo.
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