sexta-feira, 25 de junho de 2010

Aos 60 Anos a Vida é Mais Bela

 Postado em: 27/11/2008
 “A vida que tenho é muita bela, me sinto como se estivesse ainda aos 50 anos”. A afirmação é da aposentada e dona-de-casa, Neiva Terribile que, aos 73 anos, não abandonou a vaidade. Pelo contrário, a cada aniversário fica ainda mais vaidosa e jamais pretende permitir que algumas rugas atrapalhem sua vida.
            Olhar-se no espelho e achar-se bonito é um grande passo para equilibrar a auto-estima. O envelhecimento “natural” é fonte de energia para homens e mulheres que chegaram à terceira idade com satisfação do equilíbrio mental e físico.
         Estudo realizado pela psicóloga clínica e pesquisadora do comportamento, Mariuza Pregnolato, descobriu que homens e mulheres com idade acima de 60 anos continuam mais vaidosos do que antes, porque aprenderam a gostar de si mesmos e estão atentos para adotar todos os cuidados pessoais necessários para manter a auto-estima. Ela também relata que o homem que se cuida chega aos 60 anos com mais vigor e, portanto, gozará de uma vida mais longa, com qualidade em todos os sentidos.
             A atividade física é extremamente importante pelos seus inúmeros benefícios ao corpo e a mente. Ao corpo pela manutenção da tonicidade muscular, queima de calorias, controle do colesterol e da pressão arterial. E para a mente, pela liberação de endorfinas que causa a sensação de bem-estar. Essa é a opinião do professor de Educação Física aposentado, Vilson Candeia que, aos 62 anos, esbanja saúde e vaidade. Para Vilson e sua esposa Elizabete, a auto-estima e a saúde do casal está sempre em “alta”. “Idas ao cinema, filmes em DVD, confraternização com amigos, rir bastante são alguns dos passos que seguimos para envelhecer sem perceber que a vida está passando. Temos que saber que a “terceira idade" pode atingir nosso corpo, mas não nossa mente. Para isso, devemos cultivar hábitos de quando éramos mais jovens, obedecendo aos limites do nosso corpo”, ressalta Vilson.
Para o neurocirurgião, Luiz Otávio Meirelles, o exercício físico deve ser apropriado para a idade, sexo e condições de saúde de cada pessoa. Através de atividades físicas regulares sob orientação de um profissional é possível prolongar a qualidade de vida. Porém, é importante associar atividades de estímulo ao cérebro.
            Segundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS), as pessoas com mais de 60 anos representarão 32% da população mundial em 2050 e superarão, pela primeira vez na história, o número de crianças. Estima-se que, atualmente, cerca de 1 milhão de pessoas cruza a barreira dos 60 anos de idade a cada mês, em todo o mundo.

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL É ALICERCE

Para a nutricionista, Rafaela Ferronato, as estimativas mostram que homens e mulheres que chegam à terceira idade estão dando maior importância à saúde, alimentação balanceada e alimentos ricos em vitaminas. Para ela, a alimentação sadia é o alicerce para uma vida longa, com a prática de atividades físicas e hábitos saudáveis. Isso ajuda a melhorar a condição do organismo e melhora a disposição dos idosos. Rafaela acredita que o segredo para envelhecer com uma ótima saúde é optar sempre pelo natural, frutas, verduras, legumes são ricos em vitaminas, e trazem disposição ao organismo e a mente humana.

O “IDOSO” DO SÉCULO XXI

       A imagem que se possui dos idosos vem mudando devido ao avanço das tecnologias na área da saúde, o que gera também uma elevação da expectativa de vida. O “novo idoso” é influenciado por hábitos saudáveis. Não é apenas com a saúde física que o idoso do século XXI está mais cuidadoso. Ciente de que o corpo e a mente estão muito associados, eles buscam manter ambos em atividade, como voltar a estudar, fazer cursos de informática, hidroginástica, teatro, jardinagem, etc.
    Os chamados “programas para a Terceira Idade”, oferecem diferentes propostas para o lazer e ocupação do tempo livre, são espaços nos quais o convívio e a interação com e entre os idosos permitem a construção de laços simbólicos de identificação, e onde é possível partilhar e negociar os significados da velhice, construindo novos modelos, paradigmas de envelhecimento e construção de novas identidades sociais.

Por Hellen Cristine Terribile Vanin e Karoline Nora
6ª Fase de Jornalismo

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