Os sinais revelam tudo. O que parecia distante de atingir a humanidade, agora está em destaque. Os desafios ambientais que o homem terá de superar neste e nos próximos séculos se aproximam cada vez mais, com maior intensidade. Vários são os problemas a serem enfrentados no que diz respeito à conservação do meio ambiente e, em conseqüência, na melhoria da qualidade de vida.
Apesar dos alertas, a maioria da população parece não estar preocupada com o perigo, pois o ser humano tem sido capaz de usufruir das grandes conquistas tecnológicas dos últimos séculos. “As conseqüências de hoje são de ações que vem se acumulando basicamente desde 1950, início do desenvolvimento. A verdade é que se tinha uma marcação de território independente de toda e qualquer agregação ao meio ambiente, visto que na própria colonização, os pioneiros procuravam terrenos muito acidentados, com grande fertilidade. Após a implantação, geravam boas colheitas dando a sustentação econômica necessária para a época. A decorrência disso, neste século, fez com que os desafios se agravassem. Estes desafios podem ser divididos entre urbanos e rurais, afinal cada um tem sua parcela de culpa”. A afirmação é Secretário Municipal da Agricultura e Meio Ambiente de Seara, Renato Tumelero.
Atualmente percebe-se uma grande necessidade de que os governos interfiram de forma eficaz no processo de produção e consumo do Brasil. Em relatório anunciado pela AEA, o diretor executivo Domingo Jiménez-Beltrán, indica que “infelizmente os problemas ambientais mais difíceis de solucionar persistem, como as emissões de gases com efeito estufa, a pressão sobre os recursos hídricos e os solos, a poluição devido às concentrações de nitratos e a produção de resíduos”.
Para Cássio Benatti, estudante de Engenharia Ambiental, “o grande desafio a ser enfrentado pela população, é o esgoto urbano, que parece muitas vezes não gerar preocupações. A forma como estes resíduos são depositados nos rios é desumano. Mas, por outro lado, em loteamentos novos que estão surgindo em Seara, há uma preocupação maior, devido à pressão das autoridades. Neste caso, o problema ambiental é amenizado”. Já para o Farmacêutico e Bioquímico da Vigilância Sanitária de Seara, Jackson Três evitar o desmatamento de árvores nativas, procedimento muito freqüente na região, seria uma grande solução. “Hoje em dia não existe um controle rígido, todo mundo derruba árvores, auxiliando nas mudanças de temperatura do planeta.
A preservação da água doce também é outra questão que preocupa. Em estudo divulgado pela ONU, neste ano, 2,7 bilhões de seres humanos vão ficar sem água até 2025. Algumas cidades como Seara, já sentem as conseqüências da falta de água, através do racionamento. O resultado de toda essa destruição, é a perfuração de um poço profundo: a humanidade nunca mais terá água em abundância.
Por Iluza Carraro
4ª Fase de Jornalismo
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