Postado em: 17/11/2008
- Mudanças na ortografia brasileira preocupam brasileiros. Para alguns a solução é fazer um bom curso de língua portuguesa. Para outros, a adaptação ocorrerá com o tempo -
A língua portuguesa está passando por mais uma reforma. Durante a sessão do centenário do falecimento de Machado de Assis, o presidente Luís Inácio Lula da Silva assinou quatro decretos que implementaram o “Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa”. Esse acordo foi celebrado em Lisboa, no ano de 1990 e sancionado por representantes das oito nações que falam o idioma.
O objetivo busca aproximar as culturas dos países que tem o português como língua oficial. Assim, como a padronização fonética não é possível, devido a cada país ter pronuncias diferenciadas, cada palavra terá um aspecto que possa ser reconhecido imediatamente por todos os falantes alfabetizados da língua.
A reforma terá como ponto de partida as escolas. Os livros didáticos distribuídos a partir de 2010 deverão estar adequados ao acordo ortográfico. A professora de Língua Portuguesa Daiane Curioletti acredita que para as novas regras vigorarem, será preciso uma atualização do sistema de ensino. “Todos os professores, inclusive os da área das exatas, precisam se informar sobre as mudanças, para que o conteúdo chegue aos alunos da forma mais clara possível”, afirma.
As mudanças da ortografia se estendem desde a exclusão de acentos agudos e circunflexos até a inclusão das letras w, y e k no alfabeto. Porém, a acentuação não será abolida totalmente do idioma. Palavras oxítonas com acentuação na primeira sílaba terão o acento mantido. Já o trema não existirá mais.
“Simplesmente um assassinato à língua portuguesa”, define o professor formado em Letras e Jornalismo, Leandro Ramires. As mudanças na grafia impedirão a pronúncia correta, segundo ele. “Como uma criança que está aprendendo a ler e escrever, saberá dar a entonação correta para a palavra “pêra”, por exemplo?”, argumenta o professor.
Alana Dalla Costa, estudante de farmácia, acredita que será preciso um tempo para que as pessoas se adaptem à nova grafia. “Um curso de português atualizado e acessível financeiramente seria a solução”, afirma Alana. Já Patrícia de Moura, estudante de administração, vê o Acordo Ortográfico como uma forma de confundir as pessoas já alfabetizadas. Para ela, “haverá mais dificuldade para os alfabetizados se adaptarem do que para os que estão aprendendo”.
O prazo de adequação dos falantes não foi definido, porém, as novas regras de escrita entram em vigor no Brasil a partir do dia 1º de janeiro de 2009. Mas a ortografia atual só é válida até dia 31 de dezembro de 2012.
A reforma ortográfica terá como ponto de partida as escolas.
A língua portuguesa está passando por mais uma reforma. Durante a sessão do centenário do falecimento de Machado de Assis, o presidente Luís Inácio Lula da Silva assinou quatro decretos que implementaram o “Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa”. Esse acordo foi celebrado em Lisboa, no ano de 1990 e sancionado por representantes das oito nações que falam o idioma.
O objetivo busca aproximar as culturas dos países que tem o português como língua oficial. Assim, como a padronização fonética não é possível, devido a cada país ter pronuncias diferenciadas, cada palavra terá um aspecto que possa ser reconhecido imediatamente por todos os falantes alfabetizados da língua.
A reforma terá como ponto de partida as escolas. Os livros didáticos distribuídos a partir de 2010 deverão estar adequados ao acordo ortográfico. A professora de Língua Portuguesa Daiane Curioletti acredita que para as novas regras vigorarem, será preciso uma atualização do sistema de ensino. “Todos os professores, inclusive os da área das exatas, precisam se informar sobre as mudanças, para que o conteúdo chegue aos alunos da forma mais clara possível”, afirma.
As mudanças da ortografia se estendem desde a exclusão de acentos agudos e circunflexos até a inclusão das letras w, y e k no alfabeto. Porém, a acentuação não será abolida totalmente do idioma. Palavras oxítonas com acentuação na primeira sílaba terão o acento mantido. Já o trema não existirá mais.
“Simplesmente um assassinato à língua portuguesa”, define o professor formado em Letras e Jornalismo, Leandro Ramires. As mudanças na grafia impedirão a pronúncia correta, segundo ele. “Como uma criança que está aprendendo a ler e escrever, saberá dar a entonação correta para a palavra “pêra”, por exemplo?”, argumenta o professor.
Alana Dalla Costa, estudante de farmácia, acredita que será preciso um tempo para que as pessoas se adaptem à nova grafia. “Um curso de português atualizado e acessível financeiramente seria a solução”, afirma Alana. Já Patrícia de Moura, estudante de administração, vê o Acordo Ortográfico como uma forma de confundir as pessoas já alfabetizadas. Para ela, “haverá mais dificuldade para os alfabetizados se adaptarem do que para os que estão aprendendo”.
O prazo de adequação dos falantes não foi definido, porém, as novas regras de escrita entram em vigor no Brasil a partir do dia 1º de janeiro de 2009. Mas a ortografia atual só é válida até dia 31 de dezembro de 2012.
A reforma ortográfica terá como ponto de partida as escolas.
Por Damara
Curso de Jornalismo
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