Postado em: 26/05/2008
Agenor de Miranda Araújo Neto, Cazuza, um dos maiores poetas do rock nacional, estaria completando 50 anos e, após 18 anos de ausência sua obra continua mais presente do que nunca. O legado do ex-líder do Barão Vermelho sempre esteve, de alguma forma, na vida de todo brasileiro. Sendo fã ou não, todos conhecem alguma de suas canções. As que literalmente caíram na "boca do povo" como "O tempo não pára" e "O nosso amor a gente inventa".
O lado "rebelde" do cantor sempre esteve associado a sua imagem. Um poeta que contestava as coisas em suas letras, um roqueiro por opção e vocação. Ele uniu através da música o público de duas formas tão distintas de melodias o rock e a MPB, criando um estilo marcante. A parceria com Roberto Frejat no Barão Vermelho, deu origem a canções clássicas como "Todo amor que houver nessa vida", "Pro dia nascer Feliz" e "Bete Balanço".
As questões polêmicas são implícitas ao cantor que modificou não só a música, mas a forma de agir, afinal foi o primeiro artista a declarar publicamente, em meados de 1980, de que era soropositivo. E antes disso a expor sua bissexualidade.
Após sua morte, seus pais continuaram na luta contra o HIV/AIDS, o motivo que enfraqueceu Cazuza até o seu fim. Eles criam a Sociedade Viva Cazuza, cuja finalidade é dar apoio e orientação com relação a Aids.(http://www.vivacazuza.com.br/).
No início de maio, foi realizado um evento na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, em homenagem a Cazuza, com a participação de fãs, amigos e artistas que relembraram seus maiores sucessos. Um público de 50 mil pessoas, esteve presente no evento de tributo a Cazuza. Entre os artistas estavam: Ney Matogrosso, Leoni, Sandra de Sá, Preta Gil, Angela Rô Rô e Caetano Veloso. O final foi marcado pela interpretação da música "Pro dia nascer feliz" com todos os artistas. O espetáculo dará origem, ainda neste ano, a um CD ao vivo e um DVD.
Por Luara Lis
5ª Fase de Jornalismo
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