- Atividade é tema de documentário no curso de Jornalismo -
Quem diria, apesar de Capinzal ter completado 60 anos de emancipação político-administrativa no início deste ano, e contar com uma população em torno de 25 mil habitantes, uma atividade ainda resiste com o passar do tempo: a entrega de leite feita sob o lombo do cavalo, pois há 55 anos essa atividade é realizada por Santo Rosseti.
Capinzal é uma terra de um povo hospitaleiro que tem sua colonização enraizada na descendência italiana, município próspero que impulsiona as riquezas e alavanca o desenvolvimento do meio oeste catarinense. Com sua economia baseada na indústria e na agropecuária, desenvolveu um comércio próspero e muito receptivo. A indústria e agropecuária são destaques nacionais e é sede de uma das maiores agroindústrias do país (Perdigão). O parque industrial metal-mecânico, em franco desenvolvimento, já faz de Capinzal referência nacional e o potencial do ramo madeireiro mostra-se presente, desde a colonização. E é neste cenário, que Santo Rosseti, 65 anos, exerce uma função de destaque, principalmente por manter a profissão de leiteiro, mesmo com a existência da indústria de Lacticínio. No entanto, ele continua sendo a preferência da clientela, a qual valoriza o poder dos nutrientes do leite retirado na hora.
A propriedade está localizada na comunidade de Lauro Müller, a dois quilômetros do centro da cidade. Rosseti iniciou a entrega do leite aos 10 anos, seguindo os passos do pai Izaltino, também agricultor. Porém, há 33 anos ele tem o próprio negócio, dividindo-se entre a esposa Salete Lurdes Rosseti e os três filhos. No início, a entrega de leite era diária, mas hoje é feita duas vezes da semana.
A entrega de leite é feita a cavalo, com o Alazão, de 14 anos, e o Baito, 10 anos. A opção pelos animais é devido ao reduzido custo do transporte – já que moto ou carro elevaria os gastos com transporte. Para a entrega, Rosseti percorre 10 quilômetros.
Sueli Conceição de Abreu, residente no Loteamento Pôr do Sol, há 45 anos recebe leite de Rosseti, demonstrando a qualidade do produto e a satisfação dos clientes, inclusive a pontualidade na entrega.
DOCUMENTÁRIO
A atividade mereceu um documentário produzido pelos acadêmicos da Universidade do Contestado – UnC de Concórdia, da 7ª fase de Jornalismo, na disciplina de Televisão III, ministrada pelo professor Eduardo Agostinho Comassetto. Para a produção, os alunos se deslocaram de Concórdia para Capinzal às três horas da madrugada para dar início às filmagens, por volta das 5h. Quem esteve na propriedade foram os acadêmicos Aldo Azevedo, Jarbas Ritter De Ramos, Patrícia Galelli e Valesta Guero, acompanhados do cinegrafista Edison Dickel. Ainda fazem parte da equipe Edenir Zardinello, Jakson Vinícius Käfer e Karoline Nora.
Perguntado se pretende parar com a atividade, Rosseti disse que planeja parar daqui a 4 anos, quando uma das filhas forma-se na faculdade, em Joaçaba. A intenção é permanecer entregando o leite para a indústria de lacticínio, o que não deixa de ser uma grande perda cultural. Apesar disto, a imagem de Santo Rosseti está em alta, como chefe de família, também na posição de cidadão por manter viva uma atividade tão antiga.
Capinzal é uma terra de um povo hospitaleiro que tem sua colonização enraizada na descendência italiana, município próspero que impulsiona as riquezas e alavanca o desenvolvimento do meio oeste catarinense. Com sua economia baseada na indústria e na agropecuária, desenvolveu um comércio próspero e muito receptivo. A indústria e agropecuária são destaques nacionais e é sede de uma das maiores agroindústrias do país (Perdigão). O parque industrial metal-mecânico, em franco desenvolvimento, já faz de Capinzal referência nacional e o potencial do ramo madeireiro mostra-se presente, desde a colonização. E é neste cenário, que Santo Rosseti, 65 anos, exerce uma função de destaque, principalmente por manter a profissão de leiteiro, mesmo com a existência da indústria de Lacticínio. No entanto, ele continua sendo a preferência da clientela, a qual valoriza o poder dos nutrientes do leite retirado na hora.
A propriedade está localizada na comunidade de Lauro Müller, a dois quilômetros do centro da cidade. Rosseti iniciou a entrega do leite aos 10 anos, seguindo os passos do pai Izaltino, também agricultor. Porém, há 33 anos ele tem o próprio negócio, dividindo-se entre a esposa Salete Lurdes Rosseti e os três filhos. No início, a entrega de leite era diária, mas hoje é feita duas vezes da semana.
A entrega de leite é feita a cavalo, com o Alazão, de 14 anos, e o Baito, 10 anos. A opção pelos animais é devido ao reduzido custo do transporte – já que moto ou carro elevaria os gastos com transporte. Para a entrega, Rosseti percorre 10 quilômetros.
Sueli Conceição de Abreu, residente no Loteamento Pôr do Sol, há 45 anos recebe leite de Rosseti, demonstrando a qualidade do produto e a satisfação dos clientes, inclusive a pontualidade na entrega.
DOCUMENTÁRIO
A atividade mereceu um documentário produzido pelos acadêmicos da Universidade do Contestado – UnC de Concórdia, da 7ª fase de Jornalismo, na disciplina de Televisão III, ministrada pelo professor Eduardo Agostinho Comassetto. Para a produção, os alunos se deslocaram de Concórdia para Capinzal às três horas da madrugada para dar início às filmagens, por volta das 5h. Quem esteve na propriedade foram os acadêmicos Aldo Azevedo, Jarbas Ritter De Ramos, Patrícia Galelli e Valesta Guero, acompanhados do cinegrafista Edison Dickel. Ainda fazem parte da equipe Edenir Zardinello, Jakson Vinícius Käfer e Karoline Nora.
Perguntado se pretende parar com a atividade, Rosseti disse que planeja parar daqui a 4 anos, quando uma das filhas forma-se na faculdade, em Joaçaba. A intenção é permanecer entregando o leite para a indústria de lacticínio, o que não deixa de ser uma grande perda cultural. Apesar disto, a imagem de Santo Rosseti está em alta, como chefe de família, também na posição de cidadão por manter viva uma atividade tão antiga.
Por Aldo Azevedo
7ª fase de jornalismo
7ª fase de jornalismo
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